Entre os dias 14 e 18 de junho, o Grupo Teatro Violetas irá realizar o projeto “Voos teatrais – mulheres e ruralidades”, circulando em quatro cidades do interior do Ceará, apresentando o espetáculo “Voo para o fim do mundo” em assentamentos, associações rurais e quilombos. Passando pela região do Vale do Jaguaribe, nas cidades de Morada Nova, Limoeiro do Norte e Russas; e finalizando no Litoral Leste, na cidade de Aracati.
Além das apresentações, serão realizadas oficinas voltadas para mulheres e rodas de conversa com o público das comunidades, logo após as sessões de apresentações. As atividades também contarão com intérprete de Libras e autodescrição como medidas de acessibilidade do projeto, que tem como apoio o 13º Edital Ceará das Artes – Teatro, da Secult-CE.
Surgido em 2019, o grupo Teatro Violetas traz para a cena sua pesquisa artística numa perspectiva feminista. Além do espetáculo “Voo para o fim do mundo”, o grupo possui outros projetos nesse campo de pesquisa, como o vídeo-teatro “Fragmentos para ressurgir”, a radionovela “Antonieta” e o espetáculo “Carta para Violeta”.
Em “Voo para o fim do mundo”, o grupo conta a trajetória de Mari-hi, uma árvore- mulher que será queimada viva em praça pública. É assim que o espetáculo inicia sua ação. Tendo como base as matrizes populares, o trabalho convoca-nos a refletir sobre mulheres, lutas e resistências em tempos em que reiteradamente se anuncia um fim de mundo. Com direção de Renata Lemes, o espetáculo é um solo pensado para ser apresentado em espaços alternativos. Em cena, Débora Ingrid que traz a partir da sua origem sertaneja, algumas dessas referências nas partituras corporais ao se debruçar sobre as danças populares, rememorando figuras guerreiras e a energia de guerrear.
O espetáculo estreou em 2022 e já passou por alguns festivais como a Mostra Cariri de Culturas, o Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga, a Mostra de Artes Cênicas de Russas e o Festival das Artes Cênicas – FAC.
Sinopse:
Uma mulher será queimada viva em praça pública. É assim que o espetáculo “Voo para o fim do mundo” inicia sua ação. Tendo como base as matrizes populares, o trabalho convoca-nos a refletir sobre mulheres, lutas e resistências em tempos em que reiteradamente se anuncia um fim de mundo.
